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Senador diz que Lula provocará reunião para buscar entendimento entre brandonistas e dinistas

Em entrevista ao radialista Rogério Silva, da equipe do Programa Ponto Continuando, da 92.3 FM, durante abertura do projeto Caravana Federativa, na manhã desta quinta-feira, 11, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís, o senador Weverton Rocha (PDT), informou que esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que, este, provavelmente em outubro, promoverá uma reunião objetivando buscar entendimento entre os campos dos chamados brandonistas e dinistas.

Weverton, ao ser questionado sobre a judicialização de temas políticos e recente reclamação do governador Carlos Brandão (PSB) sobre estar sendo perseguido juridicamente, disse não concordar com este tipo de manobra e que a política deve ser resolvida no campo político.

Ainda segundo o pedetista, hoje muito mais alinhado ao Palácio dos Leões, Lula, em conversa com ele nesta última quarta-feira, 10, mostrou-se preocupado com o cenário de briga e tensionamento estabelecido entre os grupos de Brandão e do ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.

O vice-líder do governo Lula na Câmara Alta mostrou-se insatisfeito com “projetos pessoais” que, segundo ele, contaminam o processo e afirmou ser favorável a um entendimento para que todos marchem juntos rumo ao pleito do ano que vem.

“É uma preocupação minha, ainda como deputado federal, quando eu sempre critiquei no Congresso Nacional a judicialização da política. Eu fui líder da Minoria e toda vez que a Minoria perdia algum projeto no plenário, um partido ia lá no Supremo judicializar aquela decisão. Eu sempre disse que isso era um perigo, era um problema, porque problemas da política você resolve na política. E você tem que saber ganhar e tem que saber perder. Eu fui candidato a governador, perdi e soube perder. Fui exercer o meu mandato de senador e em momento algum eu sabotei, judicializei ou tentei atrapalhar o governo que me venceu, porque foi a maioria quem votou. Foi o povo quem quis aquele governo. Então, esse é o sentimento. Essa judicialização, essa tentativa por alguns membros de ambos os lados de tensionar a briga, eu repito: só interessa a quem tem o seu projeto pessoal. Quem tem projeto de Estado, quem tem projeto coletivo ou um projeto majoritário, tendo o Lula como presidente e líder deste processo, não incentiva e não estimula a briga. Eu vou continuar batendo nessa tecla: nós temos tempo, até agosto do ano que vem, quando são as convenções. O governador tem até março do ano que vem para tomar a decisão que é pessoal dele”, pontuou.

“Ontem, eu estive com o presidente Lula e lá ele de novo externou essa preocupação e nos próximos dias ele estará provocando uma reunião dos grupos. Entre o governador Brandão e os representantes do grupo do vice-governador para que eles possam sentar na mesa e tentar construir algum entendimento para que a gente possa marchar unido. Eu acredito que em outubro a gente vai estar com todos os atores na mesa. Os líderes desta situação, para que a gente possa tentar aí começar a construir um entendimento”, completou.

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