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Governo Brandão: lulista que vence a polarização e também é aprovado por bolsonaristas

Levantamento feito pelo instituto Quaest no Maranhão aponta que o governador Carlos Brandão (PSB) chegou a 71% de aprovação. O levantamento foi contratado pela TV Mirante, afiliada da TV Globo no Estado.

Segundo a pesquisa, 46% dos eleitores classificam a gestão Brandão como ótima ou boa, 35% regular e apenas 12% negativa.

Um ponto que chama a atenção no levantamento é que o governador de Centro-Esquerda seria um dos poucos personagens que hoje venceria a polarização Lula x Bolsonaro.

Entre os lulistas, o chefe de Poder Executivo tem 79% de aprovação junto aos lulistas e 63% de aprovação junto a aqueles que se declararam bolsonaristas. Entre os independentes, a aprovação foi de 72%.

O levantamento do Instituto Quaest ouviu 1.404 pessoas entre os dias 15 e 20 de outubro, em 66 municípios maranhenses, por meio de entrevistas presenciais.

Brandão é considerado um dos aliados diretos do presidente Lula. E isso, conforme seus interlocutores, é uma das razões pelas quais há uma disputa intensa pela sua sucessão no Estado.

Áudios divulgados pelo deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB) sugerem uma conspiração orquestrada pelos deputados federais Márcio Jerry (PCdoB) e Rubens Júnior (PT) – vice-líder do governo Lula na Câmara – para manter no poder o grupo que deu sustentação ao então governador e hoje ministro do STF Flávio Dino.

A tramoia envolveria uma suposta chantagem de aliados do ex-governador: além de Jerry e Júnior, também estaria envolvido o ex-número 3 do Ministério da Justiça na gestão de Dino, Diego Galdino.

Pelos áudios, o grupo estaria disposto a exercer influência sobre ações relatadas no âmbito do STF pelo ministro e embaraçar o atual governador Carlos Brandão (PSB).

Essa é mais uma etapa da disputa entre o grupo alinhado a Dino e o grupo de Brandão. Dino e Brandão romperam politicamente no início de 2023 e nunca mais se aproximaram.

O ministro do STF, por meio de sua assessoria, afirmou que “não atua em assuntos estritamente políticos” e negou veementemente qualquer possibilidade de ser influenciado por querelas locais.

A pessoas próximas, conforme apurou O Antagonista, Dino tem dito apenas que tem “assuntos mais importantes para tratar”, como, por exemplo, a condução dos processos envolvendo Jair Bolsonaro na Primeira Turma do STF, colegiado do qual ele é presidente e as pressões internacionais sobre o Supremo.

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