Preso em flagrante, no fim desta manhã, pelo assassinato do capitão da Polícia Militar do Maranhão, Breno Marques Cruz, crime ocorrido nas dependências da Academia de Polícia Militar Gonçalves Dias, situada no complexo do Comando Geral da PMMA, no bairro do Calhau, em São Luís, o 2º tenente Cassio de Almeida Soares já havia quebrado a hierarquia da instituição e desacatado a vítima no início deste ano.
O fato aconteceu no dia 31 de janeiro deste ano, na Divisão de Ensino da referida Academia, segundo informações contidas em autos de inquérito Policial Militar.
O acusado, segundo relato, proferiu xingamentos e palavras de baixo calão contra a vítima, fato, este, presenciado por outros militares que se encontravam no local na ocasião.
Breno Marques foi executado com quatro tiros disparados pelo 2º tenente e faleceu no local do crime.
Informações divulgadas pela imprensa apontam que o acusado, no momento da execução, procurava por outros dois superiores, um capitão e um coronel identificado como Nicolau, que estavam no local, mas que teriam conseguido fugir sem sofrer ferimentos.
Cassio de Almeida está detido na cadeia localizada no próprio Comando Geral.
Informações ainda não confirmadas relatam que ele sofria de surtos psicóticos e estava afastado de suas funções.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e o Comando da PMMA divulgaram a seguinte nota:
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e a Polícia Militar do Maranhão (PMMA) lamentam profundamente o crime que tirou a vida do capitão Breno Marques, comandante do Corpo de Alunos da Academia de Oficiais da Polícia Militar Gonçalves Dias, morto a tiros nesta quinta-feira (29).
Informa, ainda, que o tenente suspeito do crime foi preso logo após o ato e autuado em flagrante. No momento, ele presta depoimento à polícia no Quartel do Comando Geral.
Todos os fatos estão sendo apurados para que sejam esclarecidas as circunstâncias e a motivação do crime, e para que o suspeito seja punido de forma exemplar.
