A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, nesta última terça-feira, votação interna que tornou os deputados federais Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gil, ambos do PL, réus em uma ação que os acusa de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos através de emendas parlamentares.
Integrantes do colegiado, os ministros Flávio Dino e Luiz Fux votaram pela admissibilidade da denúncia formulada pela Procuradoria Geral da República (PRG) contra os parlamentares maranhenses.
Já havia votado a favor os ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia.
Também foi tornado réu no processo o suplente de deputado federal, Bosco Costa (PL-SE).
Em inquérito da Polícia Federal, os três políticos foram citados como cobradores de propina do então prefeito de São José de Ribamar, José Eudes Sampaio Nunes, relacionados a quantia de R$ 1,6 milhão em troca da indicação de R$ 6,6 milhões em emendas parlamentares.
No entanto, o ex-prefeito da cidade, além de recusar a oferta de suborno, reportou a situação ao Ministério Público e a PF.
