O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) divulgou nota, nesta quarta-feira, 10, informando que ingressou na Justiça do Trabalho com uma ação objetivando obrigar a gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) a pagar o subsídio do sistema de transporte coletivo referente ao mês de novembro.
“O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) informa que, diante do descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho vigente, aplicável ao Sistema de Transporte Semiurbano de Passageiros de São Luís, por parte do prefeito Eduardo Braide, ingressou com petição na Justiça para cobrar o repasse do subsídio referente ao mês de novembro de 2025, já em atraso. O não cumprimento dessa obrigação tem comprometido o pagamento de diversos trabalhadores do transporte público, causando impactos diretos na operação do sistema, na garantia dos direitos laborais e nova ameaça de greve por parte dos trabalhadores rodoviários, o que causará prejuízos e transtornos à população. O SET reforça que permanece aberto ao diálogo e comprometido com o cumprimento da legalidade, buscando soluções que assegurem a continuidade e a qualidade do serviço prestado à população de São Luís”, disse a entidade.
Ontem, presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Marcelo Brito, divulgou vídeo nas redes sociais sinalizando para uma possível nova paralisação da categoria nos próximos dias.
De acordo com ele, após o feriado prolongado, a entidade recebeu ligações de vários funcionários afirmando que ainda não haviam recebido seus salários.
Brito não citou os nomes das empresas que, segundo os relatos, estariam em dívida com os trabalhadores, inclusive sem ainda ter pago a primeira parcela do décimo terceiro.
O sindicalista disse que oficiou as empresas e órgãos competentes.
Segundo ele, caso a situação não seja resolvida no prazo de 72 horas, motoristas e cobradores destas empresas deverão paralisar as atividades.
No mês passado, funcionários da Expresso 1001 e Expresso Marina suspenderam os trabalhos por quatro dias, causando transtornos em toda Grande Ilha de São Luís.
O movimento foi encerrado após a Prefeitura pagar subsídio que estava atrasado e o empresariado quitar a dívida que estava em aberto com os trabalhadores.










