O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoveu nesta quinta-feira (26) o webinário “A política de saúde da população negra, comunidades tradicionais de matriz africana e quilombolas nos planos municipais de saúde”.
O encontro aconteceu de modo virtual pelo canal de YouTube da SES, tendo como público gestores de saúde, coordenadores da Atenção Primária em Saúde (APS), técnicos das 19 regiões de saúde, movimentos sociais e tutores do Programa Planificação da Atenção à Saúde (Planifica Maranhão).
O superintendente de Atenção Primária da SES, Willian Vieira, afirmou que o Governo do Estado tem buscado estabelecer parcerias para fortalecer o diálogo nos territórios.
“Nosso intuito é potencializar uma política que está em processo de consolidação, respeitando historicamente todos aqueles que contribuíram para o avanço das discussões. Portanto, ao passo em que intensificamos a proposta junto aos municípios, avançamos em discussões que são centrais para a efetivação de políticas públicas de saúde, tornando os serviços e especialidades mais acessíveis, atendendo a pessoa de maneira integral”, disse.
O objetivo do webinário foi fomentar a implementação da Política Estadual de Saúde Integral da População Negra, Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Quilombola nos 217 municípios maranhenses.
O encontro online também serviu de apoio estratégico para a implantação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) no estado.
Uma das estratégias que o governo vem buscando fortalecer em sua proposta municipalista é que as gestões locais estabeleçam o Plano Municipal de Saúde (PMS).
O documento é responsável por nortear a elaboração do planejamento e orçamento do governo no tocante à saúde. Serve também para organizar a execução, o acompanhamento e a avaliação da gestão do SUS.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados pelo professor doutor e representante do Ministério da Saúde, Antônio Henrique França, de 2019 a 2022, o Maranhão registrou significativo avanço no ranking nacional de porcentagem de municípios que adotaram a PNSIPN.
“Em 2021 o estado saltou para a segunda posição com 50,2% de adesão. Para nós, enquanto Ministério da Saúde, essa parceria é muito profícua. Temos só a agradecer, pois é muito bom estar em um estado que tem políticas de saúde para a população negra sendo implementadas”, destacou o professor doutor, Antônio Henrique França.