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Rodoviários anunciam greve na Grande Ilha de São Luís na quinta-feira (13)

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão (STTREMA) confirmou no início desta tarde que motoristas e cobradores dos sistemas de transporte coletivo urbano e semiurbano, que serve os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, irão paralisar as atividades na próxima quinta-feira, dia 13.

A informação foi prestada após mais uma reunião, realizada no período da manhã, entre rodoviários e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET), que representa a classe patronal.

O encontro, realizado no Ministério Público do Trabalho, também contou com as participações de representantes da Prefeitura da capital, responsável pelo sistema urbano, e do Governo do Estado, que gerencia o semiurbano.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, os empresários não apresentaram nenhuma proposta concreta que atenda a chamada Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

O editor do Blog manteve contato com a assessoria de comunicação da entidade e questionou quais, de fato, seriam as reivindicações dos trabalhadores.

E ainda aguarda retorno.

O diretor-executivo do SET, Paulo Pires, afirmou, em nota, que, caso a greve seja deflagrada, a entidade ingressará na Justiça.

“Nós vamos tomar todas as providências possíveis junto ao Tribunal de Trabalho, caso isso (greve), realmente aconteça. Nós vamos buscar na Justiça dando a reparação e a necessidade de atualização desse serviço assim como a manutenção dele para que a população não sofra tanto. É muito importante a gente entender que o serviço é uma composição de vários custos, de várias necessidades, uma delas é o anual reajuste dos rodoviários. Então é necessário que o setor faça um debate da Prefeitura com o Estado de uma recomposição da tarifa. […] Apelamos aos rodoviários que nos deem mais prazo para exercitar uma solução”.

Tanto a Prefeitura, quanto o Estado, ainda não sinalizaram formalmente sobre a concessão de possíveis novos subsídios para as empresas que operam nos sistemas no sentido de evitar que o movimento grevista seja, de fato, deflagrado.

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