O deputado federal e presidente regional do PSD, Edilázio Júnior, afirmou nesta quinta-feira (24), em conversa com o editor do Blog, que a candidatura do seu partido ao Governo do Estado, encabeçada pelo ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, é “pra valer” e que não existe retrocesso ou possibilidade de desistência.
“A candidatura do Edivaldo é pra valer. Tem o aval da direção nacional do partido e do seu diretório estadual. Ele está empolgado, motivado e a gente vai estar no segundo turno”, disse o parlamentar.
Mais cedo, em entrevista ao Quadro Bastidores, da TV Mirante, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é o PSD, comentou a sucessão do governador Flávio Dino (PSB) sugerindo que o ex-prefeito poderia abdicar do projeto e compor com um outro nome.
“Avalio importante o PSD crescer no Brasil todo, em relação ao Maranhão, o deputado Edilázio Júnior, como presidente do partido, faz um extraordinário trabalho de fortalecimento da sigla. Foi feito este convite ao ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior. Há, por outro lado, candidaturas de pessoas próximas a gente, inclusive aqui no Senado Federal, o próprio senador Weverton, que é pré-candidato ao Governo do Estado, o Roberto Rocha também considera esta possibilidade. Há participação da senadora Eliziane Gama, que tem feito uma atuação extraordinária como parlamentar. O que eu espero é que, se não puderem se juntarem, dentro de uma proposta para o Maranhão, que as candidaturas aconteçam dentro de um ambiente de normalidade, de respeito, de propostas, de ideias. E em relação ao PSD, que é o meu partido, obviamente que nós ficamos muito entusiasmados com o protagonismo do PSD, seja com uma candidatura ao Governo, seja com uma candidatura ao Senado, para formação de chapa de deputado federal e deputado estadual”, pontuou Pacheco, que está em Imperatriz participando de agenda de trabalho com o senador Weverton Rocha, pré-candidato ao Governo pelo PDT, e outros integrantes da Bancada Maranhense em Brasília.
Edilázio encarou a declaração do presidente da Câmara Alta como normal.
De acordo com ele, uma suposta composição não pode ser obrigatoriamente por parte de Edivaldo e do PSD.
“A composição não é só daqui pra lá. A composição pode ser o Weverton vir a apoiar o Edivaldo. Por que não? Por que não pode ser o Roberto Rocha vir a apoiar o Edivaldo? Não existe essa situação de ficar falando da candidatura do Edivaldo. É pra valer, como disse”, finalizou Edilázio.