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Mical recua de fala machista e diz estar sofrendo ameaças

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) publicou um vídeo nas redes sociais (veja aqui), neste domingo, voltando a tratar de um tema polêmico tratado por ela na Assembleia Legislativa do Maranhão na semana passada.

Ao propor a realização de uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Família, no dia 15 de maio, a evangélica sugeriu que o evento fosse destinado apenas aos homens; que gostaria de encher o plenário da Alema de macho; e que a mulher deve submissão ao seu marido.

A fala da deputada foi considerada machista por diversos segmentos da sociedade e repercutiu negativamente em vários veículos da imprensa nacional.

Mical foi contestada pela própria Casa do Povo em duas notas divulgas, além de ter sido emparedada pelo presidente nacional do seu partido, Gilberto Kassab, que citou visão retrograda e superada, falsamente escorada na religião cristão.

No vídeo, a deputada disse que não usou de misoginia contra as mulheres e que foi mal interpretada.

Afirmou, ainda, estar sendo vítima de ameaças – inclusive físicas – e que a esquerda e a imprensa querem lhe calar, não respeitando sua visão de mundo.

“Quando me referi que a mulher deve submissão ao homem, eu me referia a um ensinamento bíblico onde Deus designa o dever da mulher para com o seu marido e isso inclui o amor, o respeito, a assistência e o zelo para com seu lar. Assim como o homem deve se submeter às necessidades de sua esposa e filhos, sendo assim o provedor do seu lar. Em nenhum momento em quis dizer que a mulher é inferior ao homem e nem que elas não devem ocupar cargos públicos como a lacrosfera quer dar a entender. Quando propus uma sessão solene da família mobilizando os homens eu estava me referindo a uma solenidade no plenário e não que a Assembleia Legislativa só deve ter deputados homens em sua composição. Já fiz diversas solenidades com mulheres, com crianças, com capelães. O que eu percebo na esquerda e nos veículos de comunicação é uma crentefobia, onde na verdade querem nos pressionar e nos calar, pois não aceitam nem respeitam e nossa visão de mundo. A visão de mundo dos crentes, das pessoas que acreditam na Bíblia, quem nos impor os novos formatos de família, mas não respeitam o nosso modelo de família tradicional instituído por Deus”, disse em um dos trechos da gravação.

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