A Secretaria de Estado da Segurança Pública repassou, agora a pouco, mais informações sobre a segunda etapa da Operação Quebrando a Banca, deflagrada em São Luís e Fortaleza, nesta manhã, com o objetivo de investigar influenciadores digitais envolvidos com a divulgação de jogos de azar na Internet.
Três mandados de prisão foram cumpridos por suspeita de envolvimento com a plataforma Fortune Tiger (Jogo do Tigrinho).
No total, cinco mandados de prisão foram pedidos nesta fase da operação. Os três cumpridos até agora foram contra suspeitos de integrar um mesmo grupo de divulgação do ‘Jogo do Tigrinho’.
A polícia localizou os investigados em um hotel de luxo de Fortaleza, onde estavam hospedados para a realização do lançamento de uma plataforma de azar na cidade.
Além de serem suspeitos pela prática e divulgação de jogos ilegais no Maranhão, os indivíduos são investigados por crimes de homicídio, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Dois deles tiveram as identidades confirmadas: Tratam-se de Skarlete Mello e o seu marido, Erick Costa Brito.
Ambos fizeram a divulgação da plataforma nova que seria lançada em breve.
Os policiais também executaram 10 mandados de busca e apreensão e um mandado para a implantação de medida cautelar diversa contra um outro suspeito, que a partir de agora será monitorado por tornozeleira eletrônica.
A segunda fase da Operação Quebrando a Banca contou com a colaboração do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (SEIC) e da Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, via do Projeto IMPULSE, que está inserido no Programa de Enfrentamento a Organizações Criminosas (Enfoc).
Durante a primeira fase da Operação Quebrando a Banca, em setembro deste ano, a Polícia Civil do Maranhão apreendeu quatro automóveis de luxo, três motocicletas, uma moto aquática, joias e outros objetos – reveja.
Ainda foi solicitado ao Judiciário o bloqueio de cerca de R$ 8 milhões em contas bancárias ligadas a uma influenciadora que fazia a divulgação do ‘Joguinho do Tigre’ no estado.