A greve dos rodoviários de São Luís chegou, nesta sexta-feira (18), ao seu terceiro dia sem nenhuma previsão, até este momento, de uma resolução que evite que cerca de 700 mil usuários do transporte coletivo da Grande Ilha continuem sendo prejudicados.
Logo mais, a partir das 10h, rodoviários e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) irão se reunir, de forma virtual, em uma audiência de conciliação promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 16º Região.
Empresários colocam na mesa de negociação uma proposta de reajuste salarial de 5%, mediante a demissão de todos os cobradores do sistema.
Alegam, ainda, que para concederem reajuste maior será necessário reajustar o preço da tarifa.
Os rodoviários, no entanto, em assembleias realizadas esta semana, descartaram aprovar a proposta.
Eles solicitam reajuste de 15%; aumento do valor do ticket alimentação para R$ 800; além do pagamento dos salários atrasadas de uma negociação feita em novembro de 2021.
Pelos menos três liminares, expedidas pela Justiça, continuam sendo totalmente descumpridas pela categoria.
A primeira determinou que 80% da frota continuasse circulando. Uma segunda decretou o movimento grevista como ilegal, imputando multa diária no valor de R$ 50 mil, caso o mesmo não fosse encerrado.
A última determinou que a Polícia Militar oferecesse segurança a motoristas e cobradores que não desejassem aderir ao movimento grevista.
Representantes da Prefeitura, ontem, manifestaram-se afirmando que o Poder Público já fez a sua parte, prorrogando, até março, o pagamento de um auxílio para o setor no valor de R$ 2,5 milhões.
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