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Disputa pelo comando da Famem aquece movimento municipalista no Maranhão

Passada a eleição do último domingo (6), um outro pleito importante, interno e no qual somente prefeitos e prefeitas reeleitos e eleitos poderão participar, está aquecendo o movimento municipalista no Maranhão.

Trata-se da disputa pelo comando da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), cuja eleição para diretoria, referente ao biênio 2025/26, acontece em janeiro.

Nos bastidores, são apontados nomes de vários gestores e gestoras que, de acordo com as publicações, estariam interessados em buscar a presidência da entidade que representa as cidades maranhenses.

No entanto, das candidaturas citadas, duas são concretas e carregam consigo viabilidade real.

Tratam-se dos prefeitos eleitos dos municípios de São Mateus e Bacabal, Miltinho Aragão (PSB) e Roberto Costa (MDB), respectivamente.

Ambos são aliados de primeira hora do Palácio dos Leões e estão em campo trabalhando na viabilização dos seus projetos.

Prestes a exercer seu terceiro mandato como prefeito, Miltinho possui mais bagagem do que Costa e uma relação de maior proximidade com o municipalismo.

Foi membro da diretoria nas gestões Cleomar Tema e Erlânio Xavier (vice-presidente e diretor de Relações Institucionais em Brasília, respectivamente), além de ter exercido, a bem pouco tempo atrás, o cargo de diretor-geral do então presidente Ivo Rezende (PSB), prefeito de São Mateus e seu sobrinho.

Sob a batuta de Miltinho, por exemplo, a entidade ganhou projeção nacional, tendo Rezende sido eleito vice-presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em março deste ano.

Foi o socialista, vale destacar, que abriu as portas da Famem para outras entidades que também representam o movimento municipalista, como a União dos ex-Prefeitos do Maranhão; União dos Vice-Prefeitos e Vice-Prefeitas do Maranhão; e União dos Vereadores e Presidentes de Câmaras Municipais, que, hoje, detém assentos na Federação.

Costa, apesar de ter sido eleito para seu primeiro mandato de prefeito, também movimenta-se bem nos bastidores, contando com apoios de aliados.

O certo é que o confronto, em um determinado momento, caminhará para o consenso, uma vez que os interessados, por serem aliados do Governo, serão chamados para um entendimento.

A não ser que prevaleça a tese de ambos estejam liberados para a disputa.

Neste cenário, portanto, prevalecerá quem é melhor de voto.

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