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CPI instalada na Câmara de São Luís prorroga atividades por 90 dias

Instalada na Câmara Municipal de São Luís no mês de maio, a Comissão Parlamentar de Inquérito que apura supostas irregularidades em contratos emergenciais feitos pela gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) prorrogou suas atividades por mais 90 dias.

A decisão foi tomada pelos membros da CPI nesta última terça-feira (16), após a secretária municipal de Saúde, Ana Carolina Marques Mitri da Costa, não comparecer à oitiva para prestar esclarecimentos acerca de contratações milionárias executadas com sua chancela.

O depoimento da auxiliar de Braide foi remarcado para o dia 01 de agosto, às 14h.

Caso não compareça, será conduzida coercitivamente.

Neste mesmo dia, também prestará depoimento o ex-titular da Semus, Joel Nunes.

Até o momento, os vereadores Álvaro Pires (PSB – presidente), Pavão Filho (PSB – vice-presidente), Astro de Ogum (PC do B – relator), Daniel Oliveira (PSD), Ribeiro Neto (PSB) e Thyago Freitas (PRD) ouviram apenas Washington Ribeiro Viêgas Neto, ex-presidente Central Permanente de Licitação da Prefeitura de São Luís.

Na ocasião, ele confirmou que Eduardo Braide tinha conhecimento de uma dispensa de licitação, no valor de quase R$ 18 milhões, que beneficiou empresa a Aroma & Sabor Alimentos LTDA, de propriedade de Arthur Henrique Segalla de Carvalho Pereira, conhecido como “Sorriso”, que foi assessor parlamentar do prefeito quando este exerceu o cargo de deputado estadual.

Viêgas e outros treze servidores comissionados da CPL foram exonerados dos cargos tão logo o assunto tornou-se público através da imprensa.

A Comissão também convocará o empresário Antônio Calisto Vieira Neto, proprietário da Construmaster Construções e Locações, que acusou o prefeito e o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, David Col Debella, de gerirem um esquema criminoso dentro da Semosp que envolveria, inclusive, extorsão de empresas fornecedoras.

Ele já faltou a duas convocações e também poderá ser conduzido coercitivamente assim que for marcada uma nova data para o seu depoimento.

Em dois comentários feitos em uma publicação de Braide nas redes sociais, que foram apagados posteriormente, Antônio Calisto disparou xingamentos contra o prefeito e o secretário, garantindo ter sido extorquido, mesmo tendo ganho, licitamente, uma concorrência da Prefeitura.

No entanto, em duas notas já emitidas, o empresário disse que, em momento algum, procurou autoridade alguma para fazer relatos de ilicitudes cometidas por qualquer pessoa ligada a Gestão Municipal.

A data para convocação de David Col Debella também será deliberada nas próximas semanas.

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