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COP30: Maranhão apresenta Projeto Amazônico de Gestão Sustentável

O fortalecimento da agricultura familiar dos povos tradicionais do Maranhão: este é o foco do Projeto Amazônico de Gestão Sustentável (Pages), que será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), que está acontecendo em Belém, no Pará.

Nesta sexta-feira (14), o assunto estará em pauta na Green Zone e integra as políticas públicas do Governo do Maranhão na defesa do meio ambiente. O governador do Maranhão, Carlos Brandão, além de representantes do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e da Organização das Nações Unidas (ONU), devem participar do painel.

O Pages é cofinanciado pelo Fida, com recursos de doação da República Federal da Alemanha. O projeto atua em 37 municípios da região amazônica maranhense, beneficiando 20 mil famílias, com foco especial em mulheres e jovens, incluindo cinco territórios indígenas: Alto Turiaçu, Araribóia, Awá, Carú e Rio Pindaré. Mais de 7.100 hectares de floresta já foram recuperados. O projeto no estado é gerido pela Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF).

Mais que números, o Pages representa uma mudança histórica de visão sobre o campo, com os propósitos de fortalecer a agricultura familiar de base agroecológica, promover a recuperação de áreas degradadas e garantir alimentação saudável e renda sustentável para comunidades vulneráveis em termos de insegurança alimentar e pobreza.

O painel mostrará os avanços do programa com a implantação dos Planos de Gestão Integrada e Sustentável (PGIS), onde foram registrados avanços significativos tanto nos PGIS Comunitários Piloto quanto nos PGIS Escolares. O PGIS Escolar, por exemplo, beneficia 515 famílias, com investimento de R$ 830 mil, enquanto o PGIS Comunitário Piloto alcança 176 famílias, com investimento de mais de R$ 2,5 milhões.

Já os PGIS Escolares unem educação, produção e sustentabilidade. As ações incluem o fortalecimento produtivo com técnicas inovadoras de agroecologia, o melhoramento da infraestrutura escolar e a aplicação de tecnologias sociais voltadas ao acesso à água, como cisternas, sistemas de reuso, biodigestores e fogões agroecológicos.

A proposta é formar gerações de estudantes conscientes do papel da agricultura sustentável no enfrentamento às mudanças climáticas.

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