A Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Estado do Maranhão (CEADEMA) ainda irá definir posicionamento sobre qual projeto político irá apoiar na disputa por uma das duas vagas para o Senado que serão abertas na eleição do ano que vem.
A informação foi confirmada pelo pastor Walbert Alves, coordenador do Conselho Político da Assembleia de Deus, em recente encontro – veja o vídeo no fim do texto.
O assunto ganhou publicidade na imprensa após a senadora Eliziane Gama e a deputada estadual Mical Damasceno, ambas do PSD, através de suas assessorias, divulgarem falsas informações dando conta de que a entidade havia declarado apoio a suas pré-candidaturas.
Eliziane tentará renovar o mandato e Mical sustenta, neste momento, pré-candidatura à Câmara Alta.
Segundo Walbert Alves, o Conselho; a Mesa Diretora e os fiéis irão definir juntos se a Convenção terá, ou não, candidatura ao Senado em 2026, a exemplo do que aconteceu em 2018, quando Eliziane foi o nome escolhido.
“O posicionamento deste Conselho, em discussão, em debate, ouvindo todos os lados, é que nós deixemos para as próximas reuniões uma definição em relação ao cargo da candidatura ao Senado. Com respeito a deputada Mical, com respeito a senadora Eliziane, nós temos o projeto já definido. Caso a deputada Mical viabilize a sua candidatura ao Senado Federal, que é legítimo pelo trabalho que ela tem feito, o Conselho vai ouvir, em conversa com a Mesa Diretora, porque nós entendemos que o Conselho não tem poder de decisão. A decisão vem na contribuição das discussões do Conselho com a Mesa Diretora e sobretudo que este plenário que é soberano. Então, essa fica uma decisão do Conselho para futuras reuniões em relação a decisão se a convenção terá ou não uma candidatura ao Senado como nós tivemos há oito anos atrás”.
Ele ainda afirmou que, caso as duas parlamentares evangélicas consigam se viabilizar, a Convenção terá que decidir pelo apoio a uma candidatura à Assembleia Legislativa em substituição a Mical.
“Caso isso venha a se concretizar, abrindo a vaga para o Senado e a deputada Mical viabilize sua candidatura, porque ainda é pré-candidatura, e a senadora também viabilize a sua candidatura, abrirá vaga para deputado estadual, que será preenchida em consenso com o Conselho Político e a Mesa Diretora obviamente ouvindo o plenário”.










