O governador Carlos Brandão (PSB) concedeu entrevista para O Globo, divulgada na edição desta segunda-feira, 17.
O socialista tratou de temas relacionados à política do Maranhão e confirmou que está distante, neste momento, do ex-governador e hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, a quem sucedeu em 2022.
“Deixamos de conversar quando ele foi para o Supremo. Há um grupo mais próximo a ele, quatro ou cinco deputados, que se distanciaram um pouco do governo. Há alguma insatisfação por espaço, e acabam envolvendo o próprio ministro. Acho que, depois de governar, é preciso esquecer que foi governador. Quando tem muita interferência, começa a ter problema. Estamos politicamente afastados, mas não rompidos”, disse.
Brandão também foi questionado sobre recente decisão do seu antecessor, na condição de magistrado, que está impedindo indicação feita por ele do advogado Flávio Costa para a função de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) – reveja e reveja.
De acordo com ele, a sentença liminar dada por Dino em atendimento a um pedido do Solidariedade, partido que lhe faz oposição, é ruim e está atrapalhando a Corte de Contas.
O governador falou sobre a reaproximação do seu governo com políticos ligados ao campo do grupo Sarney e comentou a possibilidade de renunciar ao mandado, no início de 2026, para concorrer ao Senado.
“Existe uma condição natural de o governador se candidatar para o Senado, mas isso é algo que eu só vou discutir em 2026. Por mais que eu queira, preciso saber como pensam os 13 partidos da minha base. Se antecipar a discussão, as pessoas ficam focadas na política e não enxergam suas entregas”.
Carlos Brandão comentou, ainda, temas relacionados à política nacional e movimentos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o pleito majoritário do ano que vem.
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