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Braide enxerga oportunismo político na greve do SinEducação

O prefeito Eduardo Braide (sem partido) deixou claro nesta sexta-feira, durante entrevista coletiva, que enxerga oportunismo político na greve encabeçada pelo SindEducação.

De acordo com o gestor, após ser questionado pelo editor do Blog, é estranho que a entidade insista com o movimento uma vez que existe uma proposta de reajuste salarial posta na mesa e que atende a capacidade financeira e orçamentária do Município.

É estranho ainda, segundo o prefeito, que o movimento tenha sido deflagrado mesmo diante de um quadro no qual a Prefeitura se mantém aberta para o diálogo com o objetivo de atender as reivindicações dos professores e não prejudicar os estudantes que voltaram a ter aulas presenciais.

Para Braide, também é estranho, e soa como oportunismo, que o Sindicato promova assembleia para deliberar sobre a continuidade da greve e neste evento esteja presente um candidato a prefeito que concorreu com ele no pleito de 2020.

Trata-se do deputado estadual Duarte Júnior (PSB), pré-candidato a deputado federal no pleito deste ano e que fecha os olhos para os desmandos do Governo, que ainda não deu nenhuma resposta em relação à implantação do piso nacional para os professores que recebem abaixo do que foi determinado pela União, focando apenas em manter-se em evidência para a disputa de 2024.

O prefeito também reconheceu que o setor educacional é uma das piores heranças malditas deixadas pelo seu antecessor, o ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PSD), pré-candidato ao Palácio dos Leões.

“É muito estranho ver um Sindicato dizer que o prefeito ou o Município não pagam os 33% que é direito de todos, quando ele conhece a lei e tem conhecimento da recomendação do Ministério Público dos 33%. É muito estranho também um Sindicato que realiza uma assembleia geral para deflagrar greve e essa assembleia ocorre para que os professores decidam deflagrar greve e nessa assembleia está presente o candidato que disputou a eleição comigo. É muito estranho também as manifestações que eu venho tendo em relação ao Sindicato que, quando termina de sair de uma reunião aqui comigo na Prefeitura de São Luís, reconhece os avanços que estão sendo feitos em relação as reformas das escolas, reconhece que o percentual do reajuste só pode ser dado dentro da realidade financeira do Município e eu começo a ouvir gritando palavras de ordem. Em relação a questão da herança, eu diria que sofro uma cobrança para resolver em um ano e três meses o que ninguém resolveu nos anos passados. Então, não se pode cobrar de mim um reajuste que não era dado a quatro anos. Recebi as escolas deterioradas e não preparadas para este cenário de pandemia. E já reformamos, em pouco mais de um ano, mais de 50% da rede”, comentou.

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