O deputado estadual Yglésio Moyses iniciou uma espécie de campanha publicitária com o objetivo de fortalecer a sua imagem colada na do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL.
Outdoors com a peça, afirmando que “Em 2024, seguiremos juntos, Presidente!”, foram espalhados em vários pontos da capital São Luís.
O médico é pré-candidato a prefeito e tenta reforçar o seu projeto mirando no campo da direita e nos eleitores ludovicenses que apoiam e votam no capitão reformado do Exército.
Ocorre que Yglésio ainda está preso no PSB, partido pelo qual foi reeleito em 2022.
Em setembro do ano passado, o parlamentar recebeu autorização da Justiça Eleitoral para deixar a legenda.
Na ocasião, dentre as alegações, afirmou ser vítima de perseguição por parte de pessoas de dentro do partido, como o ainda ministro Flávio Dino e seu aliado, Ricardo Cappelli, a quem apelidou de Pitbull Albino das Laranjeiras.
À época, o presidente interino da sigla, Bira do Pindaré, secretário de Estado da Agricultura Familiar, confirmou que o PSB buscaria o mandato de Yglésio em todas as instâncias possíveis.
No entanto, o cenário mudou.
O governador Carlos Brandão, com a ida de Dino para o STF, assumiu o comando do diretório estadual.
O que, em tese, pode facilitar a vida do deputado.
Yglésio mantém conversações, de acordo com ele próprio, com dirigentes de algumas legendas.
Se conseguirá, de fato, sair do PSB de forma amigável para filiar-se a outro partido que dê sustentação ao seu projeto prefeiturável, somente o tempo dirá.










