A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, regional Sul do Maranhão, emitiu nota na qual defendeu a realização do tradicional Carnaval 2023 de Imperatriz, segunda maior cidade do Estado em número de habitantes e eleitores.
A entidade disse entender “que a realização da festa é uma manifestação de extrema importância para a cultura e economia da cidade, sendo que milhares de trabalhadores e empresas, como bares, restaurantes, rede hoteleira, comércio em geral, artistas locais, transporte alternativo, paneleiras, ambulantes, catadores, serão beneficiados com o período carnavalesco”.
“Sabemos que a cidade passa por problemas de Saúde e Infraestrutura, porém a não realização do Carnaval trará mais problemas que soluções, uma vez que as verbas destinadas são de uso exclusivo para tal atividade e também o orçamento destinado está entre os menores do estado.
Com isso somos a favor da realização do Carnaval 2023 pelo Município de Imperatriz”, finalizou.
Decisão expedida pela juíza Ana Lucrécia, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, determinou que a Prefeitura retirasse R$ 440 mil do orçamento da festa e o envie para o setor da Saúde.
A sentença atendeu ação movida pelo Ministério Público Eleitoral.
O orçamento total que será investido pelo Município não chega à casa de R$ 1 milhão, sendo que uma parte corresponde a transferência do Governo e parceria com a iniciativa privada.
Pelo tamanho e importância de Imperatriz, este valor pode ser considerado irrisório.
Paralelo a isso, o MP parece usar dois pesos e duas medidas.
Outras cidades da Região Tocantina, vizinhas de Imperatriz, irão promover seus tradicionais Carnavais gastando mais do que a Prefeitura imperatrizense.
Além disso, estas cidades apresentam problemas crônicos iguais ou talvez maiores do que a “Princesa da Região Tocantina”.
No entanto, não se tem notícias acerca da ação do Parquet em relação aos outros gestores.
No ano passado, vale relembrar, o prefeito Assis Ramos (União Brasil) ingressou com uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional do Ministério Público solicitando que fosse aberto processo administrativo para apurar a conduta do procurador-geral de Justiça , Eduardo Jorge Hiluy Nicolau.
O gestor o acusava de abuso de poder e de perseguição política, mesmos argumentos que constavam em uma representação protocolada por Ramos contra o procurador-geral no Tribunal de Justiça do Maranhão.