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A memória seletiva da oposição na Assembleia

Após o embate pela presidência da Assembleia Legislativa, que culminou com a reeleição da deputada Iracema Vale (PSB) para o biênio 2025/26 (reveja, reveja, reveja e reveja), o assunto que dominou o plenário Deputado Nagib Haickel na semana passada, e que deverá continuar repercutindo pelos próximos dias, foi o projeto de lei, de autoria do Executivo, que reajustou de 22% para 23% o ICMS, não incidindo em aumento de produtos que integram a cesta básica e diminuindo a alíquota de determinados bens e serviços, por exemplo.

O fato foi amplamente tratado por parlamentares que, hoje, militam no campo da oposição recentemente formado após a disputa histórica entre Iracema e o deputado Othelino Neto (SDD).

Ocorre que nenhum destes edis, em suas falas, relembrou que no governo anterior ao de Carlos Brandão (PSB), qual seja a administração de Flávio Dino, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), houveram três aumentos do Imposto.

Todos foram aprovados a toque de caixa, sem maiores debates ou qualquer tipo de comoção.

E as votações foram coordenadas justamente por Othelino, que presidiu, por quatro anos, o Parlamento Estadual.

Outro fato que chama a atenção é de que alguns dos oposicionistas, à época, integram o primeiro escalão do governo Dino.

As exceções, vale destacar, são pontuais: Fernando Braide (PSD), irmão do prefeito reeleito Eduardo Braide (PSD), opositor ao Palácio dos Leões; Wellington do Curso (Novo), que sempre se opôs a este tipo de projeto; e Leandro Bello (Podemos), sobrinho do desembargador federal Ney Bello, amigo de infância do hoje ministro do STF.

Trata-se, ou não, de uma memória seletiva ou coletiva?

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