O ministro Antônio Carlos Ferreira, do Superior Tribunal de Justiça, emitiu sentença, nesta última quarta-feira, retornando o policial civil aposentado, Marcus Holanda, ao comando da direção nacional do PROS.
A decisão de Ferreira torna sem efeito sentença do ministro Jorge Mussi, também do STJ, que, no último fim de semana, havia entendido por entregar o partido para seu ex-presidente, Eurípedes Júnior.
A troca de comando da legenda alterou seus posicionamentos em alguns Estados no que se refere ao pleito deste ano.
Tão logo reassumiu o diretório nacional, Júnior tratou de entregar o partido no Maranhão ao vereador de São Luís, Chico Carvalho, destituindo, desta forma, o presidente Marcos Caldas.
Carvalho, antes da nova decisão de ontem, havia informado que o PROS não mais apoiaria a candidatura ao Governo do senador Weverton Rocha (PDT) e que desembarcaria no projeto de reeleição do governador Carlos Brandão (PSB).
Cobrou ainda fidelidade partidária e ameaçou filiados com retaliações, caso não seguissem a determinação de apoiar o tucanosocialista.
Com Marcus Holanda na nacional, o PROS retorna ao comando de Marcos Caldas, permanecendo na base de apoio de Weverton e integrando a coligação Juntos Pelo Trabalho.