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Outras empresas devem suspender atividades e paralisação poderá se tornar nova greve dos rodoviários na Grande Ilha de São Luís

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, em nota encaminhada à imprensa, confirmou que, ainda esta semana, funcionários de outras empresas que operam no sistema de transporte coletivo que serve a Grande Ilha de São Luís devem suspender as atividades.

Até o momento, motoristas, cobradores e fiscais da Expresso 1001 e Expresso Marina, que fazem linha na capital e em São José de Ribamar, paralisaram as atividades cobrando do empresariado o pagamento de salários atrasados e de outros benefícios, como plano de saúde e ticket alimentação.

Juntas, as duas empresas servem moradores de 35 bairros.

A entidade que representa a categoria disse que as direções das empresas, até o momento, não apresentaram nenhuma solução para atender as reivindicações dos trabalhadores.

“O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão ressalta que as atividades nas duas empresas só serão retomadas após os seus representantes efetuarem todos os pagamentos devidos aos trabalhadores. Ao longo desta semana, outras empresas que atuam no transporte público na Grande São Luís poderão ter as atividades paralisadas em razão dos mesmos problemas”, cravou o Sindicato.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) afirmou que o transporte coletivo que serve a capital e demais municípios da Grande Ilha passa por um momento de crise intensa e o não pagamento dos trabalhadores ocorre devido a inadimplência da Prefeitura ludovicense, que não repassou as empresas cerca de R$ 7 milhões referente ao subsídio do mês de outubro.

O prefeito Eduardo Braide (PSD) informou que já repassou as empresas mais de R$ 60 milhões em subsídios e que a integralidade do pagamento não está sendo feita devido ao fato da frota estar operando com apenas 80% da sua capacidade.

O gestor anunciou corridas gratuitas em aplicativos de viagem para os usuários do sistema e o depósito em conta judicial de recurso referente ao subsídio.

No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região informou que não possui amparo legal para receber recursos da Prefeitura ou de qualquer ente público com o objetivo de repassar valores a empresas de ônibus ou efetuar pagamento de salários de trabalhadores.

Em fevereiro deste ano, rodoviários deflagraram movimento grevista que durou quase uma semana.

Na oportunidade, a paralisação foi encerrada após decisão da Justiça do Trabalho garantindo aos motoristas, cobradores e fiscais reajuste salarial de 7%, aumento de 10% no valor do ticket alimentação e manutenção das demais cláusulas da convenção coletiva de 2024 até o julgamento definitivo do caso.

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