O programa Tô Conectado, uma iniciativa do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), atingiu, um marco significativo: A conclusão da distribuição de 45.326 tablets para os estudantes do ensino médio de 118 escolas circunscritas na Unidade Regional de Educação (URE) de São Luís (Alcântara, Paço do Lumiar, Raposa, São José de Ribamar e São Luís).
Esta fase inicial, no entanto, é apenas o primeiro capítulo do que se configura como o maior programa de inclusão digital em escala estadual do país, que vai distribuir mais de 250 mil dispositivos – um investimento total de R$ 275,6 milhões para modernizar o ensino e reduzir as desigualdades.
O projeto, que também tem previsão de entregar 30 mil chromebooks para professores, é amparado pela Lei Federal 14.640/2023 e pelas diretrizes da Resolução nº 23 do FNDE, que permitiram o direcionamento de recursos federais para esta ação transformadora.
A implementação do Tô Conectado posiciona o Maranhão como destaque nacional em inclusão digital, superando iniciativas semelhantes em outros estados. Enquanto o Ceará investiu R$ 100 milhões para beneficiar 228.676 alunos e o Paraná aplicou R$ 38 milhões em 25 mil tablets, o programa maranhense, com maior investimento financeiro e escopo (atingindo 100% dos alunos do ensino médio), estabelece um novo padrão para políticas públicas de tecnologia educacional.
Um dos diferenciais cruciais do programa, assim como no Ceará, é que os tablets são fornecidos aos estudantes para uso pessoal e intransferível, com posse definitiva garantida após a conclusão do ensino médio. Isso contrasta com o modelo de comodato adotado no Paraná, onde os equipamentos são alugados e permanecem como patrimônio da escola. No Maranhão, cada tablet vem com um chip de internet com franquia de 20GB mensais, garantindo conectividade contínua e permitindo que o aprendizado transcenda os muros da escola.
