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Presidente do TCE/MA cita extorsão em nota na qual rebate acusações feitas por família de assassino

O conselheiro Daniel Itapary Brandão, presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA), emitiu nota repudiando falas recentes de familiares de Gilbson César Soares Cutrim, condenado, pelo assassinato de João Bosco Oliveira Sobrinho, crime ocorrido na entrada do edifício Teach Office, no bairro Ponta D´Areia, em São Luís, em agosto de 2022.

Lorena Cutrim e César Cutrim, esposa e pai do assassino confesso, respectivamente, em vídeos divulgadas esta semana, acusaram Daniel e o seu tio, o empresário e presidente estadual do MDB, Marcus Brandão, de ter os silenciado, à época, oferecendo dinheiro para custeio da família e pagamento de assessoria jurídica com o objetivo de que suposta informações relacionando o conselheiro ao crime não viessem a público.

Naquele ano, Daniel exercia função de secretário de Estado na gestão do tio, o governador Carlos Brandão (PSB).

Marcus Brandão, em vídeo publicado nas redes sociais, negou envolvimento seu e do sobrinho e afirmou que as declarações fazem parte de um conluio instalado para prejudica-los, além de atingir negativamente e politicamente o chefe do Palácio dos Leões, que é seu irmão.

O conselheiro disse que este tipo de ofensiva não é inédita e que, desde 2022, tentam associar o seu nome a episódios criminosos sem qualquer prova ou indício de materialidade.

“À época, tais insinuações foram devidamente apuradas pelas autoridades competentes e se revelaram desprovidas de fundamento. Agora, em cenário semelhante de disputa política, os mesmos métodos são novamente utilizados, numa escalada de ataques que não se sustentam diante da verdade e da Justiça”.

Em outro trecho, Daniel informa que os acontecimentos atuais configuram a concretização de ameaças que já haviam sido feitas contra ele e denunciadas há quase um ano, quando o mesmo registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil.

“Naquela ocasião, relatei de forma detalhada as tentativas de extorsão, coação e intimidação praticadas por familiares do Sr, Gilbson Cutrim, que deixaram claro que lançariam ataques contra minha honra caso eu não atendesse às suas exigências ilegítimas. Nunca cedi a essas ameaças ou chantagens”.

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