O governador Carlos Brandão (PSB) comentou na noite de ontem, durante encontro com aliados políticos, em uma casa de eventos em São Luís, a implosão da sua relação política com o grupo ligado ao ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.
Segundo Brandão, não houve nenhum tipo de acordo para que ele renunciasse ao mandato, em abril do ano que vem, para entregar o comando do Palácio dos Leões ao vice-governador Felipe Camarão (PT), indicado por Dino para compor a chapa em 2022.
O governador afirmou, ainda, que o diálogo não avançou porque dinistas estavam lhe impondo uma rendição baseada em ameaças jurídicas.
“Quando houve esse afastamento aí, a gente disse: só tem um jeito, a gente tem que ter logo nosso candidato. Porque nunca houve compromisso para a gente apoiar candidatura de ninguém. Houve compromisso de entregar três Secretarias. Na verdade, foi mais de três que entreguei. Foram bem umas nove. Mais aí, com essas pressões jurídicas, ameaças, eu disse: rapaz, tu quer saber de uma coisa…depois de várias reuniões, não avançou. Era só imposição. Na política a gente dialoga. A gente abre, a gente avança, mas imposição, rendição. A palavra mais certa é rendição. O que queriam era rendição”, afirmou.










