Em entrevista ao editor do Blog nesta terça-feira, 29, na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado Yglésio Moyses ratificou projeto de concorrer a uma das duas vagas que serão abertas para o Senado ano que vem.
O médico disse que sua pré-candidatura, que está em fase de construção, segundo ele próprio definiu, trata-se de uma proposta que serve para contemplar não apenas o campo bolsonarista, mas também eleitores da direita e do centro.
Yglésio criticou os atuais representantes do Maranhão na Câmara Alta – Ana Paula Lobato (PDT), Eliziane Gama (PSD) e Weverton Rocha (PDT) – afirmando que os mesmos são pouco produtivos e que se limitam ao trabalho de envio de emendas parlamentares.
Não tratam ou defendem, por exemplo, de acordo com o pré-candidatos, temas importantes, como a redução da maior idade penal; reforma do código civil; e por de arma para mulheres vítimas de violência doméstica.
“Sou muito mais produtivo e combativo aqui na Assembleia, como deputado estadual. Estamos em fase de construção deste projeto que, caso se viabilize, servirá de alternativa para bolsonaristas, direitistas e de quem é de centro”.
“Caso o projeto seja concretizado, tenho certeza que contarei com o apoio do presidente Bolsonaro que, neste momento, trava uma luta para sair do hospital e retornar ao front de batalha”.
Crítico ferrenho do prefeito Eduardo Braide (PSD), apontado nos bastidores como pré-candidato ao Governo, Yglésio, que ficou em terceiro lugar no pleito de São Luís ano passado, disse que pode aliar-se ao gestor da capital, em uma chapa tendo o prefeito como candidato ao Palácio dos Leões e ele concorrendo a uma das duas vagas senatoriais.
“Trata-se de pragmatismo. Primeiro, ele [Braide] precisa dizer que é candidato. Se ele for, não vejo nenhum problema em compor a chapa majoritária para o Senado. Avalio que egos devem ser deixados de lado. O que está em jogo é um projeto maior que visa fazer com que a esquerda não vença a eleição para o Governo e Senado no Maranhão”.
Sobre seu futuro partidário, o deputado informou que o seu partido, o PRTB, é um porto seguro, sugerindo que a legenda chancela a sua pré-candidatura.
Em discurso na tribuna da Alema, antes da entrevista, ao tratar do assunto, Yglésio também não descartou a possibilidade de disputar uma das 18 vagas para Câmara Federal.
Abaixo, assista a um trecho do bate papo: