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Greve dos Rodoviários: Governo consegue retorno de ônibus semiurbanos; frota permanece parada em São Luís

A greve de motoristas e cobradores do transporte coletivo do sistema semiurbano, que atende os municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, na região metropolitana de São Luís, chegou ao fim após um acordo firmado entre representantes do Sindicato dos Rodoviários, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) e Governo do Estado, através da Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), durante reunião realizada na noite de ontem no Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão.

Os ônibus voltaram a circular na manhã desta quarta-feira, 19.

O acordo garantiu aumento do subsídio pago pelo Estado, sem custo aos usuários e sem reajuste no valor das tarifas.

“Quanto ao transporte semiurbano da Grande Ilha, regulamentado e fiscalizado pelo nosso @GovernoMA , não haverá reajuste nas passagens. Para isso, garantimos um aumento no subsídio pago pelo Estado, sem custos aos usuários. Além disso, o acordo inclui um acréscimo de 7% no salário e de 10% no ticket-alimentação dos rodoviários. Exigimos ainda uma nova etapa de renovação da frota de ônibus, a fim de avançarmos em melhorias no sistema. Após diálogo com o sindicato patronal (SET) e o dos trabalhadores (STTREMA), recebemos a previsão de retorno da frota para esta terça-feira (18). Estamos acompanhando e amanhã (19) teremos mais informações”, pontuou o governador Carlos Brandão (PSB) nas redes sociais.

Representantes da Prefeitura de São Luís, responsável pelo sistema urbano, participaram do encontro e não apresentaram nenhuma proposta.

Por conta disto, a frota que serve a capital maranhense permanece parada e sem previsão de retorno.

O prefeito Eduardo Braide (PSD), em um vídeo postado nas redes sociais, informou que, hoje, informará a população sobre como serão operacionalizadas as corridas gratuitas por Apps de transporte para os milhares de usuários do sistema urbano.

O Projeto de Lei Complementar autorizando o gestor a promover a ação, assim como realizar uma nova licitação, foi aprovado unanimemente pela Câmara Municipal.

Braide culpa o empresariado pelo movimento grevista.

O SET, por sua vez, rebateu o prefeito alegando que o mesmo vem descumprindo o contrato em relação ao repasse do subsídio, informando, ainda, que a Prefeitura ludovicense detém um débito com a classe empresarial de R$ 300 milhões.

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